lubrificação industrial

Lubrificação industrial: conheça os principais tipos e sua importância

10 de janeiro de 2020

Assim como qualquer equipamento que contenha engrenagens e componentes interligados, as máquinas de uma linha de produção precisam receber a aplicação de óleos específicos para garantir a redução do atrito e a movimentação mais fluida. Essa é a função da lubrificação industrial, uma das rotinas de manutenção do maquinário.

A falta de lubrificação nos componentes pode levar à perda de desempenho. Ainda, as peças que não são lubrificadas na frequência adequada ficam sujeitas à corrosão e à oxidação aceleradas. Com isso, ficam fragilizadas e têm o risco de acidentes mais elevado, o que compromete a segurança dos operadores. Quer entender mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é e para que serve a lubrificação industrial?

A lubrificação industrial consiste na aplicação de algum óleo lubrificante entre componentes e peças de equipamentos. Desse modo, é formada uma fina película viscosa que ajuda a reduzir o atrito entre superfícies e favorece a movimentação das peças, diminuindo a depreciação de máquinas e aumentando o desempenho.

Qual é a importância da lubrificação das peças?

Para garantir a qualidade da indústria, é essencial ter atenção à lubrificação industrial nas rotinas de manutenção. Afinal, esse é um dos cuidados responsáveis pelo bom funcionamento do maquinário, além da preservação da vida útil dos equipamentos.

Entre os principais impactos da lubrificação regular estão:

  • reduzir ruídos;
  • prevenir o aumento da temperatura;
  • diminuir o atrito entre as peças;
  • minimizar vibrações;
  • prevenir a oxidação ou a corrosão precoces;
  • evitar quebras prematuras;
  • regular a troca de calor entre componentes.

O resultado? Máquinas funcionando em 100% da capacidade, com desgastes controlados, sem peças rangendo e com a segurança no chão de fábrica assegurada. Ainda, a diminuição do atrito sólido, que é substituído pelo fluido, garante que a movimentação dos componentes se dê com menos gasto de energia, o que favorece a eficiência produtiva.

Quais são os principais tipos de lubrificantes?

Basicamente, existem quatro classificações de óleos lubrificantes em relação à sua origem:

  • vegetais: são extraídos de plantas, como sementes de girassol, milho, mamona, soja, entre outros;
  • animais: são extraídos da gordura de animais, como a baleia, o porco e alguns peixes;
  • sintéticos: são produzidos industrialmente a partir de transformações de químicas incluindo compostos orgânicos e inorgânicos;
  • minerais: são extraídos do petróleo e seus derivados e recebem aditivos, podendo ser parafínicos ou naftênicos.

Cada um desses óleos apresenta diferentes propriedades físico-químicas, como os níveis de viscosidade (resistência de escoamento). Há, ainda, os semissintéticos, que resultam da mistura entre óleos minerais e sintéticos e apresentam um ótimo custo-benefício.

Os óleos vegetais e animais não costumam ser utilizados como lubrificantes devido à baixa resistência à oxidação. Já os sintéticos têm um custo elevado. Assim, os óleos minerais são os indicados para lubrificação industrial.

A aplicação dos lubrificantes na indústria

Para fazer a melhor escolha, é importante observar a taxa de viscosidade indicada pelo fabricante e as características da operação na linha de produção, incluindo grau de atrito e velocidade. Na indústria, de modo geral, o lubrificante mais utilizado é o de engrenagens ou redutores, que costuma ser de base mineral.

No entanto, quando as máquinas e equipamentos lidam com bastante pressão em seus componentes, as peças podem entrar em contato umas com as outras com frequência. Nesse caso, o ideal é contar com lubrificantes sintéticos, pois são mais resistentes em ambientes de extrema pressão.

Agora, você já sabe qual é a importância da lubrificação industrial e que existe um tipo de lubrificante indicado para cada situação, sendo que os minerais, sintéticos e semissintéticos são os mais presentes na indústria. Sem esse cuidado, as máquinas e equipamentos industriais sofrem prejuízos que, consequentemente, afetam a produtividade e os resultados do negócio.

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