Melhorar a produtividade, evitar desperdícios e gerar mais lucros para o negócio: esses são alguns dos impactos da metodologia Lean Agile nas linhas de produção. Com valores emprestados da filosofia Lean e da Metodologia Ágil, as mudanças trazidas pela otimização de processos proporcionam grandes diferenciais competitivos.

Além disso, têm características muito alinhadas às demandas da Indústria 4.0, como a busca pela satisfação do cliente e o crescimento sustentável. Neste post, explicaremos um pouco sobre a origem desse conceito, além de dar 5 dicas para que você implemente o Lean Agile. Continue a leitura!

A metodologia Lean Agile

O Lean Agile é uma junção da filosofia Lean com a metodologia Agile. A primeira nasceu nas fábricas de automóveis da Toyota, no Japão, nos anos 20. Seus fundamentos giram em torno de processos ágeis e enxutos, isto é, com eficiência de recursos — humanos, materiais, financeiros e de tempo.

Além disso, a filosofia Lean também tem como foco a redução de desperdícios, incluindo o refugo de produção, a má gestão de estoque e as habilidades subutilizadas dos colaboradores.

Já a metodologia Agile nasceu com o Manifesto Ágil, publicado nos anos 2000 com uma série de valores para o desenvolvimento ágil de softwares. Entre suas características estão a busca por melhorias contínuas, a colaboração e a prioridade na satisfação do cliente.

O Lean Agile mistura elementos dessas duas bases e, assim, o valor agregado ao produto aumenta continuamente. Alguns dos maiores benefícios alcançados são:

• a melhora na percepção e na experiência de consumidores;
• a otimização da produtividade;
• a economia de custos;
• o aumento da lucratividade;
• e o crescimento sustentável do negócio.

5 práticas para implementar o Lean Agile

Veja 5 dos principais passos para implementar essa metodologia!

1. Avalie seus fluxos de processo

Em primeiro lugar, a implantação do Lean Agile demanda uma análise cuidadosa dos fluxos de processo na empresa. O objetivo é identificar pontos de melhoria e analisar a existência de desperdícios. Com base nesse mapeamento, é possível definir os principais objetivos e alvos de mudança.

2. Use as ferramentas certas

As ferramentas Lean para melhoria de processos são bastante conhecidas. Alguns exemplos são:

• Jidoka — para o controle de falhas e automatização de processos;
• Heijunka — para o sequenciamento robusto de pedidos e estabelecimento de uma produção nivelada;
• 5S — para a gestão de qualidade no ambiente de trabalho;
• Kaizen — para a redução de custos e o aumento da produtividade;
• Six Sigma — para desenvolver soluções a partir de análises de dados e projeções estatísticas.

3. Engaje toda a equipe

Para que a metodologia Lean Agile realmente renda frutos, ela precisa levar a uma mudança na cultura organizacional. Nas várias camadas, começando da liderança e chegando aos operadores, todos precisam estar voltados para a melhoria contínua e à busca pela eliminação de gargalos.

4. Defina processos e responsáveis

Com os problemas mapeados, as ferramentas definidas e as pessoas engajadas, é importante definir quais serão os processos de mudança adotados. Além disso, cada ação prevista precisa de um responsável para implementá-la e acompanhá-la de perto.

5. Acompanhe resultados continuamente

Por fim, é importante monitorar continuamente os avanços na produção, decorrentes da metodologia Lean Agile. Afinal, um de seus grandes princípios é a busca por melhorias contínuas. Além disso, é importante investir em uma comunicação transparente para que todos permaneçam engajados com as propostas de mudanças.

Para terminar, vale esclarecer que esse conceito não é sinônimo da metodologia Scrum, como alguns podem pensar. O Scrum é uma das metodologias ágeis, voltada para a gestão e planejamento de softwares. Já o Lean Agile envolve uma série de princípios que impactam a cultura da empresa e são aplicáveis às linhas de produção.

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